segunda-feira, 7 de abril de 2014

Meus reis



Por Germano Xavier

um sopro vindo de
minha sétima sombra
atrái os imãs
dos séculos

... a juventude toda
posta à prova
neste meu naufrágio
diário
pelos oceanos
com fim/sem fim
da palavra
minha

da seiva brotante
de mim

... a perturbação das
vozes, dos noturnos,
e o balanço silencioso
de minhas cortinas alegóricas
me colocam estar
em calungas

me aborrece as crenças que tinha no não festejar as graças

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